Não desejais alegrias que não forem sinceras!
Não haverá homem que depois da calmaria não se deparará com tempestades
Nem tardes azuis antes da incerteza de noites escuras.
De transfigurações é feita a natureza dos sentidos
Tão vulneráveis quanto os próprios corpos
De homens frágeis.
O amor é a roda-gigante dos fatos.
Não cantarei o amor que não tive
Ou aquele que não soube cuidar.
Mais vale o presente esquecido que o passado guardado
Como imagens distorcidas
Pelo efeito de ausência e saudade.
As suas mãos eram tão levianas quanto à superficialidade daquele amor.
Agora,
Ver-lhe na companhia de outro já não machuca como costumava acontecer.
De fato,
Estamos sempre seguindo em frente por maior que seja a vontade de ficar
Assim como às vezes as horas também parecem não querer passar.
Ave, involuntariedade do tempo
Que conduz sem consultar nossas intenções!
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